O aumento do uso de dispositivos eletrônicos durante a pandemia resultou em um aumento significativo no número de pessoas conectadas diariamente às redes sociais, jogando videogames e consumindo conteúdo de streaming. Isso significa um contato mais frequente com a luz azul-violeta emitida pelas telas, o que pode ser prejudicial para a saúde dos olhos.

Essa exposição à luz azul-violeta é ainda mais problemática durante a noite, pois pode enganar o organismo, fazendo-o acreditar que ainda é hora de ficar acordado, o que prejudica a qualidade do sono e pode levar a picos de estresse.

Felizmente, hoje em dia já existem óculos com lentes projetadas para proteger os olhos desses danos causados pela luz azul-violeta. Essas lentes, altamente tecnológicas, oferecem maior conforto ocular, reduzem a sensação de cansaço nos olhos, diminuem dores de cabeça e melhoram a produção de melatonina, entre outros benefícios.

Mas como exatamente funciona o filtro de luz azul?

“A luz azul visível possui dois espectros. O benéfico, conhecido como luz azul-turquesa, estimula a produção de serotonina, que proporciona sensação de bem-estar e regula o relógio biológico, além de contribuir para a produção de vitamina D no organismo”, explica Leonardo Queiroz, gerente de produtos oftálmicos das Óticas Diniz.

Por outro lado, a parte prejudicial é a luz azul-violeta, emitida por dispositivos eletrônicos e luzes artificiais de LED. “O filtro de luz azul é uma tecnologia aplicada às lentes incolores ou solares, permitindo a passagem do espectro azul-turquesa enquanto bloqueia apenas a parte nociva do espectro, garantindo maior conforto visual”, afirma o especialista.

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